Pages

Subscribe:
  • Code Test

    Suspendisse neque tellus, malesuada in, facilisis et, adipiscing sit amet, risus. Sed egestas. Quisque mauris. Duis id ligula. Nunc quis tortor. In hendrerit, quam vitae mattis...
    Code Test!
  • Suspendisse neque tellus

    Suspendisse neque tellus, malesuada in, facilisis et, adipiscing sit amet, risus. Sed egestas. Quisque mauris. Duis id ligula. Nunc quis tortor. In hendrerit, quam vitae mattis...
    Suspendisse neque tellus
  • Curabitur faucibus

    Suspendisse neque tellus, malesuada in, facilisis et, adipiscing sit amet, risus. Sed egestas. Quisque mauris. Duis id ligula. Nunc quis tortor. In hendrerit, quam vitae mattis...
    Curabitur faucibus
  • Mauris euismod rhoncus tortor

    Suspendisse neque tellus, malesuada in, facilisis et, adipiscing sit amet, risus. Sed egestas. Quisque mauris. Duis id ligula. Nunc quis tortor. In hendrerit, quam vitae mattis...
    Mauris euismod rhoncus tortor
  • Sed nunc augue

    Suspendisse neque tellus, malesuada in, facilisis et, adipiscing sit amet, risus. Sed egestas. Quisque mauris. Duis id ligula. Nunc quis tortor. In hendrerit, quam vitae mattis...
    Sed nunc augue

Labels

05 maio, 2011

IV Seminário do EDURURAL recebe inscrições de trabalhos

O IV Seminário do Grupo de Pesquisa Educação, Cultura e Mundo Rura (Edurural) está com as inscrições para apresentação de trabalhos aberta até o dia 22. O evento ocorrerá nos dias 6 a 8 de junho, no campus da UFT de Miracema. O temática central do seminário deste ano é "Literatura, Música, Religiosidade, Cultura e Mundo rural: mundos que dialogam".

O seminário terá a presença do professor doutor Rosselvelt José Santos da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) que falará sobre o tema "O método científico e o papel do sujeito na pesquisa". Também estarão presentes os professores membros do Nurba Ariovaldo Umbelino de Oliveira e Elizeu Ribeiro Lira na mesa redonda "Diferenciações sociais no campo brasileiro". Confira a programação completa.

Incrições
As inscrições para a participação no evento estão abertas no período de 25 de abril a 22 de maio de 2011, é preciso preencher a Ficha de Inscrição e enviar para o email (grupoedurural@uft.edu.br).  A inscrição é individual e tem valor único: 20,00 (vinte reais), no período de 25 de abril a 22 de maio de 2011. A taxa de inscrição deve ser paga exclusivamente no banco: Agência BB nº 08621, Conta Corrente nº 19.4352 em nome de Antonio M. OliveiraSimpósiouftmiracema.

A inscrição poderá ser realizada ainda na abertura do evento, dia 6 de junho de 2011 e cujo valor é 30,00 (trinta reais). Na abertura do evento, cada participante deve confirmar sua inscrição apresentando o comprovante de pagamento. A inscrição e participação gera direito a certificado de 40 horas.

As inscrições para apresentação de trabalhos deverão ser feitas exclusivamente por via eletrônica (email: grupoedurural@uft.edu.br ) até dia 22 de maio/2011, enviando ficha de inscrição devidamente preenchida e o arquivo contendo o Artigo ou o Resumo Expandido, conforme orientações constante nas Normas para publicação de trabalhos (Anexo II ). Os trabalhos aprovados serão publicados em anais com ISBN.

(Foto: Sebastião Salgado)

Nota de apoio do Nurba à Jornada de Lutas da Via Campesina

O Núcleo de Estudo Urbanos, Regionais e Agrários da UFT (NURBA) em nome de seus membros apóia integralmente as ocupações de terras que os movimentos sociais do Tocantins, encabeçadas pelo MST e MAB, que compõem a VIA CAMPESINA, vêm realizando neste abril vermelho na Amazônia Legal. A ocupação da fazenda Dom Augusto no município de Porto Nacional foi uma espécie de referencial teórico de ocupações de terras na região, pois se trata-se da ocupação de um imenso latifúndio de terras “irre-gularizada” na porta de entrada do INCRA, INTERTINS e do IBAMA visto que a fazenda apresenta também problemas ambientais muito sérios.

No levantamento dos movimentos consta que a Dom Augusto possui 3000/ha e só aparece registrado em nome do proprietário 1200/ha, um forte sinal de irregularidades. Isso significa que terras pertencentes à União estão nas mãos de particulares sem que estes recolham um centavo de imposto sequer, formando assim duas velhas, costumeiras, práticas de expropriação de posses de terras devolutas na Amazônia Legal inaugurada no período dos governos militares: o grilo “legal” arquitetado no tripé cartórios regionais e INCRAs estaduais e grileiros nacionais, em nome de empresas, indústrias, políticos e banqueiros; a sonegação fiscal da terra, o fazendeiro cria “empresas agrícolas” registra parte das terras em seu nome ou no nome da empresa, e o resto da terra, que geralmente é a maior parte, coloca em nome de laranjas e não declara no seu imposto de renda. Assim ele fica com a terra “irre-gularizada” em seu poder para, a seu bel-prazer, fazer negócio envolvendo altas quantias de dinheiro e adquiri qualquer tipo de empréstimo em bancos públicos, acumulando de maneira extraordinária riquezas e mais riquezas, numa espécie de acumulação híbrida do capital,sobre a renda da terra.

A luta pelo acesso à terra por aqueles que dela farão o seu modo de vida é legítimo. E uma ação da sociedade organizada, como é o MST, é a busca do exercício da democracia dentro de uma realidade que não respeita os direitos mínimos e fundamentais do ser humano, principalmente, dos mais pobres. O NURBA se solidariza com a ação da Via Campesina e a considera legítima a luta pela Reforma Agrária. O Estado do Tocantins tem um histórico de conflitos pela terra, principalmente na região do Bico do Papagaio, onde posseiros com mais de 40 anos de posse produtiva é expulso de sua casa, tem sua roça queimada, sua família agredida, enquanto a Constituição Federal lhes garantem o direito de ali permanecerem. Pensar a história do nosso Estado é pensar nas migrações forçadas pela violência dos latifúndios e grilagem de terras nas regiões Norte e Nordeste. E hoje, continuamos a vivenciar esse cenário, com as construções das hidrelétricas, da Ferrovia Norte-Sul e a monocultura de soja e eucalipto.

As propagandas governamentais reforçam as “maravilhas” desses grandes projetos (hidrelétricas, monocultura, carvoarias), mas precisamos tirar essa venda de nossos olhos e observar a verdadeira realidade no Tocantins, como o caso do trabalho escravo, onde centenas de moradores do nosso Estado são vítimas. Um Estado que realmente é lindo, banhado por dois grandes rios (Tocantins e Araguaia) que proporcionam beleza, alimento e biodiversidade, porém estes mesmos são constantemente ameaçados por hidrelétricas e agrotóxicos, juntamente, milhares de famílias que vivem às suas margens.

Essa ação do MST e Via Campesina, que envolve centenas de famílias camponesas, reivindicando outro modo de produção, outro modo de vida, traz a reflexão sobre a concentração de terras, como o uso do agrotóxico impacta o ambiente e as pessoas através do envenenamento dos alimentos, as construções das hidrelétricas e também, é mais importante plantar para exportar, ou permitir que milhares de famílias plantem para viverem e garantirem um alimento saudável nas cidades do Estado. Entendemos que nós, enquanto pesquisadores, precisamos ter o compromisso com a população do Estado, os sem teto, sem terra, camponeses, indígenas, pescadores, quilombolas, todos aqueles expropriados do direito à vida digna e justa.

Dessa forma, nós que acompanhamos há muitos anos a luta do MST pela conquista da terra, queremos contribuir com a discussão teórico-metodológico  que exige a temática. Sobre a ótica das abordagens socialista dentro da universidade e fora dela, em um diálogo contínuo com os movimentos sociais oferecendo de maneira comprometida e ética o corpo teórico para suas bandeiras de lutas populares, esse tem sido nosso compromisso como sujeito e como instituição.

Nurba/UFT

Publicada no site Conexão do Tocantins e na página do MST.